segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Chico Bororó

Francisco Mignone - fonte: FBN
Com apenas 13 anos de idade Francisco Mignone ensaiava suas primeiras composições, tocava em cinemas mudos, em pequenas orquestras populares e em serenatas. Nessa época inicial de sua carreira musical, a atividade de compositor popular não era bem-vista, de modo que para proteger-se do preconceito então existente, Mignone ocultou-se sob o pseudônimo de Chico Bororó, chegando a publicar várias obras de cunho popular com esse nome artístico.

Encontramos no Instituto Moreira Sales, no acervo José Ramos Tinhorão, duas composições instrumentais assinadas por Chico Bororó. São gravações em discos 78 rpm (álbum 13160), lançadas em 1930 pela gravadora Parlophon, ambas interpretadas pelo flautista italiano Alfério Mignone, com acompanhamento da Orquestra Paulistana.

Alfério Mignone, pai do compositor, foi um flautista renomado e, Mignone, o filho - que tinha um conhecimento íntimo da flauta -, com ele estudou e se aprimorou nesse instrumento do naipe das madeiras.

Reserve um tempo para escutar as gravações referenciadas: a primeira intitulada Céu do Rio, uma valsa; a outra, Assim Dança Nhá Cotinha, uma mazurca; clique aqui para baixar os arquivos de áudio.

Fonte das gravações: Instituto Moreira Sales
Fonte da foto: Biblioteca Nacional

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